quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dor de cotovelo


Às vezes eu fico pensando até que ponto o amor pode nos levar. Esses dias eu estava assistindo TV e vi que uma mulher esquartejou o marido e guardou no próprio freezer. Por quê? Porque ela queria fazer uma feijoada e comer com farofa? Não, ela o queria só pra ela, e como o apetitoso não atendeu ao seu pedido, ela logo deu um jeito na situação congelando a carne para o picadinho. Que horror! É mais ou menos o que todo mundo pensa ao se deparar com essa situação, mas eu acho que o horror está também em coisas bem menores que esta. A rejeição da pessoa amada dói, e como dói, mas infelizmente não podemos fazer nada, assim como muitas vezes não somos recíprocos com pessoas que nos amam, a pessoa amada tem todo direito de não nos querer mais. Quando isso não é aceito, a meu ver se torna uma das piores situações, pois alguns dos “deixados” acabam revelando sua verdadeira personalidade, perdem o controle e a razão, infernizam, falam mal, se declaram, ama, não ama, se rebaixa, mania de perseguição, põem a culpa nos outros quando o único culpado é ele, que não aceita a felicidade de quem um dia já lhe pertenceu. Tentar superar é uma das melhores alternativas para que isso não se torne uma doença, e às vezes não é sozinho que se consegue. Por isso que devemos nos conhecer muito bem antes de juntar as escovas de dente ou simplesmente encarar um namoro com alguém, para não se incomodar depois, como diz minha tia “aprenda a ler os sinais”. Porque aí, quando você menos espera, você abre a porta de casa e vê seu ex o sua ex com a cara do coringa pra você. Aí meu filho, já era!

Um comentário:

Fala aí bixo!